quinta-feira, 9 de junho de 2016

Material da OT - Nutrição

Disponibilizamos o material apresentado durante a Orientação técnica "Educação Nutricional: Alimentação Saudável e Atividade Física do Escolar" que ocorreu no dia 03/06/2016.

A Orientação Técnica em parceria do Núcleo Pedagógico – PCNPs das disciplinas de Ciências e Biologia e do CAF – Nutrição da Diretoria de Ensino na formação continuada dos professores coordenadores para o desenvolvimento de ações de educação nutricional na escola, de modo permanente para desenvolver ações educativas com o corpo docente ( formação em ATPC)  em  relação à alimentação saudável e atividade física do estudante (criança/adolescente).

Material da OT - Cientístas EM

Disponibilizamos os slides apresentados durante a Orientação Técnica – "Iniciação Científica com Jovens das Escolas Públicas" que ocorreu no dia 06/06/2016 sobre o 7° DECATLO 2016 – Encontro de Jovens Pesquisadores das Escolas Públicas.

Informamos que a equipe deverá ser composta por 1 estudante da 3ª série do Ensino Médio + 2 estudantes da 1ª e/ou 2ª série do Ensino Médio.

Também disponibilizamos os seguintes materiais:
Jovens Pesquisadores das Escolas Públicas_PPT_2016_final.pdf
TEMPLATE_ Decatlo_2016.docx


Disponibilizamos o material apresentado na Orientação Técnica – "Iniciação Científica com Jovens das Escolas Públicas" que ocorreu no dia 06/06/2016 sobre a FEIRA DE CIÊNCIAS DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE SÃO PAULO (FeCEESP 2016/2017).
Informamos que estão abertas as inscrições para a 4ª edição da Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP). Poderão inscrever-se estudantes e professores das Escolas Públicas Estaduais – respeitando o limite máximo de composição 2 estudantes e 1 professor por equipe – de todas as modalidades de ensino (Regular, Integral e Educação de Jovens e Adultos – estudantes matriculados do 7º ano do Ensino Fundamental à 2ª série do Ensino Médio).
Para mais informações e orientações, acessar o regulamento da 4ª edição da FeCEESP (em anexo) com: Histórico da FeCEESP, Objetivos, Público- Alvo, Regulamento e Fichas de Inscrição.

Também disponibilizamos os slides apresentado durante a Orientação técnica que contém uma síntese das informações e sugestões de vídeos  para serem utilizados em ATPC. 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

AAP - 2º Bimestre/2016

O período programado para a entrega das provas desta edição, previamente agendado pelo fornecedor com cada Diretoria, foi de 24 de maio a 08 de junho de 2016.

  - Na ocorrência de problemas com a entrega, enviar e-mail para aap.cima@educacao.sp.gov.br.

 - Foi produzido, para cada disciplina, ano e série, o correspondente material pedagógico, sob o título “Avaliação da Aprendizagem em Processo - Caderno do Professor”, contendo: 
a) Apresentação;
b) Quadro de habilidades utilizadas na elaboração dos itens da prova; 
c) Prova do Aluno; 
d) Gabarito; 
e) Instruções para aplicação e orientações para correção (Anos Iniciais do EF); 
f) Grade de correção e recomendações pedagógicas. 

 - O materiais “Prova do Aluno” do 2º Bimestre, constantes do item 8 e os correspondentes “AAP - Caderno do Professor”, mencionados no item 13, estão publicados na intranet, espaço do servidor, nas bibliotecas CGEB e CIMA com o título: AAP 12ª Edição - 2º bimestre de 2016. 

 - Os resultados das provas deverão ser inseridos no SARA, da Secretaria Escolar Digital, que se encontrará aberto para esta finalidade a partir de 20 de junho até 05 de agosto de 2016. 

 - Os resultados inseridos no SARA, conforme o item 15, serão incorporados na plataforma Foco Aprendizagem, permitindo uma visualização dinâmica dos mesmos para facilitar e ampliar o apoio ao trabalho pedagógico com as habilidades avaliadas, por parte dos docentes, escolas e Diretorias de Ensino. 

– As diferentes atividades a serem desenvolvidas no contexto desta avaliação devem ser planejadas, executadas e acompanhadas pelas equipes das Diretorias de Ensino e pelas Escolas, destacando as ações dos Supervisores de Ensino, Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos, Diretores, Professores Coordenadores e Docentes das unidades escolares, de acordo com as respectivas atribuições

OBMEP 2016


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Materiais - OT Olimpíada de LP 2016

Disponibilizamos em anexo os materiais utilizados na Orientação Técnica realizada no dia 18 de maio de 2016, na Diretoria de Ensino e sugestões de atividades.
- 5ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA – MATERIAIS, de 11/04/2016 e  encontra-se em anexo a Coleção da Olimpíada, com todos os Cadernos do Professor e a Coletânea de Textos.
Reiteramos que os materiais da coleção da Olimpíada de Língua Portuguesa estão disponíveis em https://www.escrevendoofuturo.org.br/concurso - no link BIBLIOTECA > NOSSAS PUBLICAÇÕES > COLEÇÃO DA OLIMPÍADA.
Para acessar precisa estar cadastrado, portanto os próprios professores que fizeram a inscrição para participarem da Olimpíada, como já possuem o cadastro, têm acesso à coleção e outros materiais que estão em PDF. 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Regras para uso da vírgula

Para te ajudar ainda mais na hora de fazer a temida redação do vestibular ou da prova da escola, separamos três regras básicas que você precisa saber sobre o uso da vírgula. As informações são do site Guia do Estudante.
1) Marcação de pausas: além de dar coerência ao texto, o uso da vírgula nos ajuda a dar um “respiro” no texto. A melhor maneira de aprender esta regra é ler uma frase em voz alta.
2) Vírgula entre o sujeito e o predicado: em geral, a recomendação é que a pontuação seja utilizada em partes da narração onde o leitor precisa saber que algo diferente está ocorrendo. Portanto, não se recomenda que a vírgula seja colocada entre o sujeito e o predicado de uma frase já que o sinal serviria para “cortar” o processamento da informação para o leitor.
Mas existem exceções. No caso, a vírgula pode ser utilizada quando o sujeito é representado por uma oração subordinada substantiva, aquelas que são dependentes entre si, de modo que uma se subordina a outra para complementar ou determinar o sentido da frase. 
3) Vírgula antes da letra “e”: o uso da vírgula antes da vogal “e” só é permitida em três situações: quando a vogal liga duas orações na qual temos sujeitos diferentes, quando a vogal introduz a sequência de inúmeras orações ou termos e, por último, quando a letra “e” integra a expressão “e sim”. Veja:
Primeiro caso:

- Eu fui à escola, e a mamãe foi trabalhar.

Segundo caso:

- O aluno se ofereceu, e pediu, e argumentou na aula.

Terceiro caso:

- A prova não era hoje, e sim amanhã.
Com todas essas dicas nós temos certeza de que você vai arrasar na hora de fazer uma redação!

segunda-feira, 16 de maio de 2016

VICE DIRETOR

Cargo serve de formação para a direção-geral 

Cabe ao gestor dar devolutivas sobre como uma atividade foi conduzida, mostrando o que pode ser melhorado. Ao voltar de um período de ausência, por exemplo, ele deve fazer um balanço das ações realizadas sob o comando do interino, avaliando se elas estão dentro do combinado. 

Além disso, faz parte das atribuições de um líder dar voz a seus colaboradores e relatar resultados e boas ideias. "O espírito de equipe e o reconhecimento são demonstrados em pequenos sinais, como na utilização da expressão 'nós', em vez de 'eu'. Dar a palavra ao auxiliar para que ele explique suas contribuições nos projetos dos quais participou também é importante", explica Heloísa Lück. Uma boa relação entre diretor e vice, portanto, ajuda a garantir uma gestão mais democrática.



Profissional multitarefa
Muitas funções podem ser delegadas ou compartilhadas. Confira:
  • Acompanhar a frequência de alunos e professores.
  • Encontrar soluções para cobrir faltas e substituições.
  • Orientar e acompanhar os projetos institucionais.
  • Participar da elaboração da pauta dos encontros de formação de professores e funcionários.
  • Dar suporte à coordenação pedagógica na avaliação de desempenho dos docentes.
  • Monitorar todas as etapas da merenda, do recebimento dos alimentos ao descarte.
  • Estreitar a relação com as famílias, acompanhando a entrada e a saída dos alunos e atendendo aos pais.
  • Observar a manutenção do prédio e de equipamentos.
  • Checar as condições de segurança do prédio.
  • Tomar decisões na ausência do diretor.

Se por um lado a experiência pode ajudar na divisão das tarefas, por outro diferentes responsabilidades precisam ser assumidas com o novo cargo. A própria Justina reconhece que o seu dia a dia precisa de ajustes: "Ainda estou muito ligada à supervisão da formação docente, mas vendo a Penha atribulada, percebo que preciso fazer mais", conta (veja quadro na próxima página). Apesar de trabalharem juntas há vários anos, elas procuram um entrosamento cada vez maior. "Passamos a nos reunir mais somente nós duas para melhor resolver as pendências", conta Penha.
Escolha criteriosa
Ao escolher o vice-diretor, verifique se ele tem:
  • Experiência como docente.
  • Formação em nível superior, preferencialmente com especialização em gestão.
  • Boa organização e bom planejamento.
  • Capacidade de monitoramento e avaliação de indicadores de aprendizagem.
  • Espírito de liderança e bom relacionamento com a equipe.
  • Conhecimento da cultura e do cotidiano da escola.
  • Habilidade em gerir recursos e definir prioridades de gastos.

sábado, 30 de abril de 2016

9 jeitos de Avaliar os estudantes

Os nove jeitos mais comuns de avaliar
Prova objetiva
DefiniçãoSérie de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível.
FunçãoAvaliar o que aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo.
VantagensÉ familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula.
AtençãoFoque as questões somente em conteúdos já trabalhados em sala.
PlanejamentoSelecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção; elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas.
AnáliseDefina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas
Como utilizar as informaçõesAnalise as questões que todos os alunos acertaram e retome os conteúdos referentes àquelas que a maioria da turma errou.
Prova dissertativa
DefiniçãoSérie de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e explicar.
FunçãoVerificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las.
VantagensO aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão.
AtençãoDefina o número de questões pensando no tempo que os alunso terão para resolver cada uma delas.
PlanejamentoElabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar suas respostas.
AnáliseDefina o valor de cada pergunta e atribua pesos à clareza das ideias, à capacidade de argumentação e à conclusão.
Como utilizar as informaçõesApós a correção das provas, discuta coletivamente algumas questões respondidas de diferentes modos pelos alunos.
Seminário
DefiniçãoExposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto.
FunçãoPossibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz.
VantagensContribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a comunicação oral em público.
AtençãoApresentar um conteúdo estudado não significa memorizá-lo.
PlanejamentoAjude na delimitação do tema, forneça bibliografia e fontes de pesquisa, esclareça os procedimentos apropriados de apresentação; defina a duração e a data da apresentação; e traga bons modelos de referência.
AnáliseAtribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões.
Como utilizar as informaçõesCaso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos.
Trabalho em grupo
DefiniçãoAtividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente.
FunçãoConstruir conhecimentos de forma colaborativa.
VantagensA interação é um fator de aprendizagem. Por isso as trocas horizontais são muito importantes.
AtençãoEsse procedimento não tira do professor a necessidade de buscar informações para orientar as equipes. Nem deve substituir os momentos individuais de aprendizagem.
PlanejamentoProponha uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos necessários e indique os materiais básicos para a consecução dos objetivos.
AnáliseAcompanhe os grupos, intervenha e dê mais atenção àqueles que não estão conseguindo produzir.
Como utilizar as informaçõesObserve se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final.
Debate
DefiniçãoDiscussão em que os alunos expõem seus pontos de vista a respeito de assunto polêmico.
FunçãoAprender a defender uma opinião fundamentando-a em argumentos convincentes.
VantagensDesenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade; faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito.
AtençãoComo mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois em um debate deve-se priorizar o fluxo de informações entre as pessoas.
PlanejamentoDefina o tema, oriente a pesquisa prévia, combine com os alunos o tempo, as regras e os procedimentos; mostre exemplos de bons debates. No final, peça relatórios que contenham os pontos discutidos. Se possível, grave a discussão para análise posterior.
AnáliseEstabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas.
Como utilizar as informaçõesCrie outros debates em grupos menores; analise o vídeo e aponte as deficiências e os momentos positivos.
Relatório individual
DefiniçãoTexto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos.
FunçãoAveriguar o que o aluno aprendeu.
VantagensÉ possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais.
AtençãoÉ importante escrever uma devolutiva para o aluno.
PlanejamentoDefina o tema e oriente a turma sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento, conclusão e outros itens que julgar necessários, dependendo da extensão do trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado.
AnáliseEstabeleça pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto, conteúdo, apresentação).
Como utilizar as informaçõesSó se aprende a escrever escrevendo. Caso algum aluno apresente dificuldade em itens essenciais, crie atividades específicas, indique bons livros e solicite mais trabalhos escritos.
Autoavaliação
DefiniçãoAnálise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem.
FunçãoFazer o aluno adquirir a capacidade de analisar seu percurso de aprendizagem, tomando consciência de seus avanços e de suas necessidades.
VantagensO aluno torna-se sujeito do processo de aprendizagem, adquire responsabilidade sobre ele, aprende a enfrentar limitações e estabelecer prioridades.
AtençãoO aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender
PlanejamentoForneça ao aluno um roteiro de autoavaliação, definindo as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse; liste habilidades e conteúdos e peça que ele indique aquelas em que se considera apto e aquelas em que precisa de reforço.
AnáliseUse esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento das próximas intervenções.
Como utilizar as informaçõesAo tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades.
Observação
DefiniçãoAnálise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas.
FunçãoSeguir o desenvolvimento do aluno e ter informações objetivas sobre sua participação em sala.
VantagensPerceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os passos desse processo.
AtençãoFaça anotações no momento em que ocorre o fato; evite generalizações e julgamentos subjetivos; considere somente os dados fundamentais no processo de aprendizagem.
PlanejamentoElabore uma ficha organizada (check-list, escalas de classificação) prevendo atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados.
AnáliseCompare as anotações do início do ano com os dados mais recentes para perceber o que o aluno já realiza com autonomia e o que ainda precisa de acompanhamento.
Como utilizar as informaçõesEsse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de desenvolvimento do aluno e permite a elaboração de intervenções específicas para cada caso.
Conselho de classe
DefiniçãoReunião sobre uma determinada turma, liderada pela equipe pedagógica.
FunçãoCompartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões.
VantagensFavorece a integração entre professores, a análise do curriculo e a eficácia dos métodos utilizados; facilita a compreensão dos fatos com a exposição de diversos pontos de vista.
AtençãoFaça sempre observações concretas e não rotule o aluno; cuidado para que a reunião não se torne apenas uma confirmação de aprovação ou de reprovação.
PlanejamentoConhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções.
AnáliseO resultado final deve levar a um consenso da equipe em relação aos melhores encaminhamentos para cada aluno.
Como utilizar as informaçõesO professor deve usar essas reuniões como ferramenta de auto-análise. A equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessários.

Educador 3.0

Se você está lendo este blog, é provável que já tenha algum interesse em inovaçãoeducacional por meio da tecnologia. E você não está sozinho: um estudo realizado pelo Ibope Inteligência e pela Fundação Lemann ouviu mil professores de Ensino Fundamental da rede pública em todo o país  e descobriu que a grande maioria deles acredita que a tecnologia em sala de aula pode melhorar a Educação (acesse o trabalho aqui). Ter materiais didáticos digitais de qualidade e receber treinamento para o uso da tecnologia aplicada ao ensino são ideias apoiadas por 92% deles, enquanto 81% acredita na aprendizagem personalizada com o apoio desses recursos.
É muito positivo o fato de que os professores estão se abrindo para as possibilidades oferecidas pela tecnologia. Criar novas maneiras de estimular os alunos é fundamental em um contexto em que uma em cada quatro crianças brasileiras que iniciam o Ensino Fundamental abandona a escola antes de chegar ao Ensino Médio, segundo o relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). E, mesmo entre os que permanecem, outro índice assusta: o Relatório de Monitoramento da Educação para Todos, lançado em 2014 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que a taxa brasileira de reprovação no Ensino Fundamental é de 18,7%, cerca de 7 milhões de crianças e jovens (leia mais aqui). Comum às duas situações, e mesmo em turmas que passam de ano, é o fato de sempre haver um alto número de alunos desinteressados e apáticos na sala de aula.
Há uma variedade de fatores envolvidos nesses índices. Mas, de modo geral, eles não devem nos surpreender se considerarmos que o modelo tradicional de ensino remonta à Revolução Industrial e à ideia de linha de montagem. Fabricar alunos em lotes não faz sentido em um universo tão cheio de particularidades. E obrigar alunos que estão inseridos em um mundo digital desde seu nascimento a permanecerem atentos por horas enquanto recebem passivamente informações não é realista.
Apesar de acreditarem na tecnologia, porém, os educadores ainda a encaram como algo complexo e distante de sua realidade, especialmente em escolas públicas que não dispõem de uma boa infraestrutura. Mas não precisa ser assim. A inovação pode vir de maneiras simples e pontuais, e o professor não deve ter medo de experimentar – nem de errar. Afinal, não é isso o que se ensina aos alunos?
Ensino personalizado em escola pública
O Brasil tem bons exemplos que provam que é possível inovar a partir de ações que exijam uma estrutura mínima. Um deles é o de Eric Rodrigues, jovem professor de História do Ensino Fundamental da EM Emílio Carlos, no Rio de Janeiro. Depois de dois anos lecionando, ele sentia que havia falhado: o índice de reprovação bimestral dos alunos era alto, o interesse e envolvimento com as aulas era baixo e ele sentia que o aprendizado não estava sendo suficiente, mesmo entre os que tiravam notas razoáveis. O professor tentou enriquecer a aula expositiva, usando imagens, por exemplo, mas notou que o problema era o fato de o aluno ter de ficar sempre em uma posição passiva como ouvinte.
Enquanto pesquisava alternativas, Eric entrou em contato com o conceito de ensino híbrido por meio de um workshop. Lá, desenvolveu projetos experimentais e voltou com novo fôlego para criar algo que pudesse ser aplicado à sua realidade. “Eu não podia fazer um trabalho que contasse com a internet porque ela é muito instável na escola, e só tínhamos disponíveis oito netbooks muito básicos”, conta.
Eric fez pequenos testes com suas duas turmas de cerca de 40 alunos, sempre avaliando com eles o que funcionava melhor. Hoje, o método envolve carregar previamente os netbooks com recursos que ele mesmo produz, incluindo vídeos e um blog em que disponibiliza a agenda de cada aluno – para acessá-lo, clique aqui.  “Eu tive que repensar toda a experiência da aula. A sala foi dividida em grupos e eu só me coloco como professor expositor por cerca de 15 a 20 minutos. Depois disso, viro um mediador, ajudando cada aluno a realizar as atividades propostas para ele de acordo com o seu nível de conhecimento e com os métodos adequados”, explica. Apesar de se tratar de uma escola bem tradicional, suas ideias foram bem recebidas: Eric até mesmo teve permissão para juntar suas três aulas semanais em um bloco só, o que facilita essa dinâmica.
“Precisei adaptar o meu método ao da escola tradicional, dando pontos para as atividades e realizando provas. Mas, ao mesmo tempo, consigo usá-las como um diagnóstico que me permita oferecer ao aluno alternativas para entender o conteúdo de outras maneiras – e para desafiar aqueles que já dominam a matéria, mantendo-os engajados”, explica. Desenvolver os materiais e carregar os computadores exige um tempo extra de trabalho, mas os resultados não poderiam ser mais animadores: “Os alunos estão muito mais envolvidos, a participação na aula aumentou muito e as reprovações caíram de 30% para menos de 15% por bimestre – o que, para uma escola pública, é um número quase residual”.
Como criar atividades experimentais
Professores que não dispõem de muito tempo ou que não se sentem preparados podem começar com ações mais pontuais. Também no Rio de Janeiro, outro professor de História incorporou o Facebook às suas aulas em uma atividade sobre o Renascimento. Pedro Henrique Castro, do Colégio Pensi,  dividiu suas turmas do primeiro ano do Ensino Médio em grupos e pediu para que cada um criasse uma página na rede social para algum personagem daquela época. “Eles deveriam fazer posts e comentários que relacionassem esse período e a própria realidade, atendendo a um dos objetivos da História, que é usar o passado para pensar o presente”, conta. A resposta dos alunos foi muito positiva. “Eu me considero um cara muito otimista, mas os resultados continuam me surpreendendo”. Contamos a história dele no blog da Geekie, neste link.

Cursos Online Gratuitos para Professores

A internet trouxe uma infinidade de opções de estudo, entre as quais gosto de destacar oscursos online, em especial os chamados MOOCs (Massive Open Online Courses ou Cursos Online Gratuitos e Massivos). Vocês conhecem esse conceito?
São aqueles cursos que podem ser feitos por qualquer pessoa com acesso à internet. Geralmente oferecidos por plataformas educacionais, eles cobrem diversos assuntos e ocorrem em duas modalidades: com tutoria, isto é, as pessoas relacionadas à instituição de ensino acompanham as atividades e tiram as dúvidas dos alunos por meio de fóruns ou bate-papos. Por essa razão, tem um tempo para começar e terminar. A outra modalidade é a do curso autoinstrucional, que não tem limite de tempo, pois cada aluno realiza as atividades no ritmo que for mais adequado para ele. Assim, não há tutores, mas fóruns para discussão com outros estudantes que, por coincidência, estão fazendo o mesmo curso que você.
Você já fez algum MOOC? Confesso que já comecei vários e terminei só alguns. Minha principal dificuldade é encontrar tempo para me dedicar nas semanas seguintes ao início. Começar é fácil, em alguns cliques você já está apto para ver o material, mas terminar é um grande desafio.
Existem várias opções voltadas para professores. Alguns exigem pagamento para obter a certificação, mas para acompanhar as aulas e atividades não é preciso pagar nada. Caso você tenha se interessado em experimentar, listo aqui as principais plataformas e alguns dos cursos que elas oferecem:
e-Aulas da USP
O portal de aulas da USP oferece disciplinas de várias graduações. Na lista de Pedagogia, tem vários assuntos que podem te interessar, como Convivência Democrática na EscolaEducação em Direitos Humanos e Educação e Construção de Valores.
Coursera
Uma das maiores plataformas da área, o Coursera tem parceria com mais de 130 universidades e instituições de ensino e oferece quase 1500 cursos. Entre os ministrados em português,  Ensino HíbridoGestão para a Aprendizagem: Módulo Gestão Estratégica e Fundamentos do Google para Ensino podem te ajudar. Alguns outros possuem legendas em português, como oAprendendo a Aprender e o Fundamentos das Práticas de Ensino para a Aprendizagem.
Veduca
A plataforma brasileira oferece mais de 300 cursos. Na área de Educação, há Tópicos de Epistemologia e DidáticaPrimeira Infância e Jornal na Sala de Aula.
Unesp Aberta
O ambiente de aprendizagem online é uma iniciativa da Reitoria da Unesp que oferece os recursos pedagógicos digitais desenvolvidos para a Universidade. Há muitas opções para os professores, como Conteúdos e Didática de AlfabetizaçãoConteúdos e Didática de arte,Conteúdos e Didática de Ciências e SaúdeConteúdos e Didática de Geografia e Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura.
Escolas Rurais Conectadas
O programa da Fundação Telefônica abriu os 27 cursos certificados pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) para professores de todo o país.Em cada unidade, há uma sequência de textos, referências e atividades. Ao final, quem cumprir a carga horária recebe um certificado. Há vários cursos sobre o uso da cultura digital nas escolas, como  TIC de Inovação nas EscolasTIC nas Escolas: Nível BásicoTIC nas Escolas: Nível MédioTIC nas Escolas: Nível Avançado e Quadrinhos Digitais.

Ensino Personalizado

Quantos alunos você tem em cada uma de suas turmas? Segundo o Ministério da Educação, a média por sala no Ensino Médio em 2010 era de 32,9 alunos na rede pública – e sabemos que boa parte tem muito mais do que isso.
Com o tempo, o professor pode entender melhor cada aluno, conhecer os pontos fortes e fracos. O problema é que pouco se consegue fazer além disso quando ele fica na frente de uma sala numerosa.
A grande questão é que as pessoas não aprendem da mesma maneira nem no mesmo ritmo. Alguns só conseguem aprender respondendo a exercícios ou assistindo a vídeos. E podem existir, na mesma sala, alunos que não têm base para certos conteúdos e outros que se sentem desestimulados por estarem em um estado mais avançado do que o resto da turma.
Estamos tão acostumados com a necessidade de o aluno se adaptar ao conteúdo que não consideramos a possibilidade (e a necessidade) de o conteúdo se adaptar ao modo com que cada um aprende melhor. E as razões para isso são históricas. Se até o século 19 trabalhava-se em pequenos grupos heterogêneos e de uma maneira artesanal, com as duas Revoluções Industriais as pessoas passaram a ser organizadas em grandes grupos que exerciam as mesmas tarefas ao longo do dia dentro de fábricas. O mesmo aconteceu nas escolas: tendo que atender a uma grande demanda de força de trabalho, os alunos foram divididos por idade em grupos maiores para receber uma formação padronizada.
Acontece que o mundo passou por outra mudança drástica com a evolução da tecnologia. A economia e o mercado de trabalho têm agora outra dinâmica: as equipes passaram a ser menores e interdisciplinares, usam ferramentas digitais avançadas, trabalham com problemas complexos, executam tarefas variadas e, muitas vezes, não contam com supervisão próxima. No entanto, a Educação não acompanhou essa mudança e permanece em sua versão 2.0, desconectada do mercado de trabalho e, principalmente, da realidade dos alunos.
É urgente colocar os estudantes no centro do processo de aprendizagem, tendo os conhecimentos e as necessidades reconhecidos e respeitados, de maneira que encontrem sentido para aquilo que aprendem. Como tornar isso possível? Apesar de não ser fácil escapar do modelo tradicional, há muitas iniciativas bem-sucedidas no Brasil e no mundo. Veja abaixo três delas.
Escola personalizada
Inspirado na portuguesa Escola Ponte e localizada em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, o Projeto Âncora tem uma proposta diferente da tradicional, sem divisão por séries ou por disciplinas. Cada aluno segue um roteiro de estudo individual, que é definido por ele em conjunto com seu tutor e aborda conteúdos de várias disciplinas. No fim, eles têm de desenvolver um projeto relacionado ao assunto de interesse. Os estudantes ajudam a definir as normas da escola, as ferramentas pedagógicas e a forma como organizam o espaço. A escola atende gratuitamente cerca de 200 alunos de baixa renda dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Para garantir que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sejam respeitados, uma lista com todos os conteúdos que as crianças precisam dominar ao longo dos anos fica afixada na parede dos salões da escola – não existem salas de aula convencionais. As avaliações são diárias: os tutores estão sempre atualizando o domínio dos conteúdos demonstrado no desenrolar dos projetos e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Plataforma de ensino adaptativo
Se parece ser muito difícil personalizar o ensino em turmas com muitos alunos, a tecnologia permite dar escala a esses processos, fornecendo de forma ágil dados sobre as necessidades de cada um e, muitas vezes, já criando automaticamente planos de estudos exclusivos.
É isso o que faz a plataforma da Geekie: através de tecnologias inovadoras, ela customiza o processo de ensino-aprendizagem. Por meio de testes de múltipla escolha, o software aponta aqueles conteúdos que o aluno não absorveu de maneira adequada e sugere tópicos que devem ser priorizados nos estudos. Além disso, quanto maior o volume de dados coletados, mais os professores e alunos podem compreender as variáveis que fazem o estudante aprender melhor, como horário, tipo de conteúdo, abordagem etc.
Uma grande vantagem disso é o fato de que o professor deixa de ser o transmissor do conhecimento e ganha um papel muito mais nobre: ele se torna um tutor, podendo sentar com cada aluno, entender e trabalhar melhor suas dificuldades. A tecnologia nunca vai substituir a sensibilidade e cumplicidade de um educador – pelo contrário, seu objetivo é dar a ele mais autonomia para exercer essas qualidades.
Tecnologia e transtornos de aprendizagem
O Ensinando o Cérebro (EnsCer) é um software criado por pesquisadores de Sergipe que usa conhecimentos da neurociência para auxiliar o aprendizado de Português e Matemática entre alunos do Ensino Fundamental com transtornos de aprendizagem. Ele foi desenvolvido a partir da leitura dos mapas cerebrais de estudantes que tinham déficit de atenção ou dislexia.
Com a ajuda de modelos matemáticos, os pesquisadores conseguiram analisar as dificuldades específicas dos estudantes enquanto eles respondiam uma série de questões sobre as duas disciplinas. O resultado foi a criação de roteiros dos assuntos que levavam mais tempo para serem compreendidos e a indicação personalizada de exercícios e atividades complementares que deveriam ser trabalhados pelos professores com os alunos no contraturno. O primeiro piloto do projeto foi realizado com alunos de Santa Luzia do Itanhy, a 86 km de Aracaju. Cerca de 30% dos participantes apresentaram algum nível de transtorno de aprendizagem e foram monitorados durante todo o ano letivo de 2010. Os resultados foram animadores: eles tiveram melhora de desempenho de 16% em português e 12% em matemática, além de apresentarem melhor comportamento em classe e maior autoestima. Agora, o plano é desenvolver uma nova versão do Software, que será chamada de Synapse, para auxiliar todos os alunos do ensino fundamental, com transtornos de aprendizagem ou não, no processo de alfabetização. Após o mapeamento das dificuldades dos alunos, o programa vai sugerir materiais didáticos adequados a serem trabalhados em cada sala de aula – e não mais no contraturno. Saiba mais sobre o projeto nesta reportagem do Porvir.
Enfim, o século 21 veio com muitas mudanças no trabalho, no ambiente familiar e até mesmo nas relações pessoais. Já passou da hora de a Educação se modernizar também e se adequar às necessidades dos maiores interessados: os alunos.

A tecnologia mudando o ensino

A tecnologia muda e a sociedade também, e é fundamental estarmos em dia com isso. Mas, antes de abandonar técnicas antigas e abraçar o novo, precisamos entender o que está acontecendo.
É por isso que quero, hoje, dar algumas dicas de cursos, e-books e outros recursos – todos gratuitos e de alta qualidade – que poderão ajudar você a se capacitar para a inserção da tecnologia na sala de aula e para encarar as inovações que estão atingindo a Educação. Acredito que elas lhe serão muito úteis!
E-book “Entendendo o Aluno do Século 21 – E Como Ensinar a Essa Geração”
O sucesso de qualquer prática no ensino depende de se conhecer quem são os alunos, quais seus interesses e suas necessidades. É claro que cada turma é uma turma, mas é possível mapear algumas características comuns a essa geração de nativos digitais. Neste e-bookproduzido pela Geekie, o educador pode entender melhor os interesses do aluno do século 21 e sua relação com os estudos e a tecnologia, tornando-se mais apto a descobrir as melhores maneiras de incorporar recursos tecnológicos às aulas. O e-book também traz dicas de capacitação e histórias de educadores que usaram a tecnologia para se aproximar dos alunos e tiveram bons resultados.
Guia Tecnologia na Educação
Trata-se de um especial interativo e multimídia produzido pelo portal Porvir que mostra a importância do uso de ferramentas digitais para a Educação. Usando recursos como texto, vídeo, linha do tempo e até um e-book, o guia traz os principais recursos tecnológicos disponíveis para o ensino, explica como criar a infraestrutura necessária para usá-los, conta histórias bem-sucedidas e traz outras tendências para a área da Educação.
E-book “Por que os Educadores Precisam ir Além do Data Show – E Como Fazer Isso”
Quando se fala em tecnologia na Educação ainda se corre o risco de tratá-la como mero acessório em vez de algo que vai alterar a maneira como se ensina e se aprende. Mas por que a mudança precisa ser tão profunda? E como fazer isso? Também produzido pela Geekie, o e-book traça um panorama da Educação atual, explica por que está tão defasada e aponta caminhos possíveis para a inovação, com foco em dicas práticas de ferramentas que podem ser usadas na sala de aula e caminhos para os educadores se capacitarem.
Curso on-line “Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação”
Uma vez entendido que a tecnologia não deve ser um fim, mas sim um meio – e um meio para colocar o aluno no centro do conhecimento –, chega a hora de entender mais a fundo uma das formas como isso pode ser feito: o ensino híbrido. Essa é uma das tendências mais importantes da Educação do século 21 e combina o estudo por meio virtual, em que o aluno é o protagonista de sua aprendizagem, com o presencial, que valoriza a interação com o professor. Para preparar os educadores para esse método, a Fundação Lemann e o Instituto Península criaram o curso on-line. Com duração de 20 horas, a formação é gratuita e traz videoaulas sobre como implementar o ensino híbrido e análises de experiências de outros professores.
Design Thinking para educadores
Depois de entender tudo o que precisa ser feito, ter acesso a ferramentas e conhecer muitas histórias e iniciativas bem-sucedidas, pode ficar a pergunta: Como aplicar esses conhecimentos à realidade para encontrar soluções factíveis? Um caminho, também inovador, é o design thinking. Trata-se de um novo jeito de pensar e abordar problemas, centrado nas pessoas e na criação de soluções criativas e colaborativas. Esse novo modelo de pensamento ficou popular depois de ter sido adotado pela empresa americana de design e inovação IDEO, do Vale do Silício, na Califórnia – região famosa por abrigar boa parte das empresas de tecnologia mais inovadoras do mundo.
Em 2012, essa empresa preparou um material sobre design thinking voltado especialmente para os educadores. A ideia é capacitar professores e gestores para que encontrem soluções criativas para um processo de ensino e aprendizagem que promova o pensamento crítico e a capacidade de inovação dos estudantes. A versão em português do material, disponível neste link, é composta por um livro e um caderno de atividades, dicas de como organizar as ideias, formatar listas e usar post-its, além de trazer exemplos nacionais para aproximar a abordagem da realidade brasileira.