quarta-feira, 6 de abril de 2016

H1N1 na Escola

ORIENTAÇÕES PARA ESCOLA  - H1N1 - (PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, PAIS E ALUNOS)

Considerando a atual situação epidemiológica da gripe por influenza, seguem as seguintes orientações:
 1. Caso apresentem sintomas de síndrome gripal, ou seja, doença aguda (com duração máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, devem procurar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados e permanecer em suas residências o tempo estipulado pelo médico assistente; 
2. A escola deverá realizar investigação dos absenteísmos e caso sejam por doença respiratória com o quadro acima citado ou por doença que ainda não haja diagnóstico, fazer a mesma orientação do item anterior; 
3. A ocorrência de três casos ou mais de síndrome gripal em ambientes fechados/restritos que tenham vínculo espacial-temporal, ou seja, apresentem sintomas com intervalo de até 7 dias a partir da data de início entre um caso e outro, deverá ser notificada à Vigilância Epidemiológica de Santo André por telefone ou e-mail para realização das ações de prevenção e controle de forma oportuna; 
4. Disponibilizar locais de fácil acesso para lavagem das mãos com água e sabão e também álcool gel a 70% para higienização das mãos dos alunos/funcionários; 
5. Não compartilhar lanches, bem como copos e talheres; 
6. Manter os ambientes ventilados e bem iluminados inclusive o transporte escolar; 
7. Manter as salas de aula com janelas e portas abertas para circulação do ar; 
8. Incentivar a adoção da etiqueta respiratória (cobrir o nariz e a boca com lenço de papel ao tossir ou espirrar); 
9. Evitar tocar em superfícies como maçaneta, mesas, pias e outras superfícies, incluindo bebedouro; 
10.Evitar tocar as mucosas dos olhos, boca e nariz após contato com superfície; 
11.Estudantes e servidores com síndrome gripal devem ser afastados de suas atividades. 

Medidas gerais de prevenção e controle de doença respiratória aguda 
As medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas, baseadas em intervenções não farmacológicas, para reduzir o risco de adquirir ou transmitir doenças agudas de transmissão respiratória são: 
> Higienizar as mãos com água e sabão líquido antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz E após tossir, espirrar ou usar o banheiro; 
> Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; 
> Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis; 
> Indivíduos com síndrome gripal devem evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis; 
> Indivíduos com síndrome gripal devem evitar aglomerações e ambientes fechados; 
> Manter os ambientes ventilados; 
> Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos. Importante: Recomenda-se que o indivíduo doente com SG, se possível, permaneça em domicilio durante 7 dias se adultos e 14 dias no caso de crianças menores de 12 anos, após o início dos sintomas. 

Cuidados no domicílio 
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; 
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca; 
• Lavar as mãos frequentemente com sabonete e água, especialmente depois de tossir ou espirrar; 
• Manter o ambiente ventilado; 
• Evitar contato próximo com pessoas. 

Cuidados em Creches e Escolas 
• Encorajar cuidadores, professores, outros profissionais e crianças a lavar as mãos e os brinquedos com água e sabonete quando estiverem visivelmente sujas; 
• Encorajar cuidadores, professores e outros profissionais da instituição a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal; 
• Encorajar cuidadores, professores, outros profissionais a observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta. Os cuidadores, professores, outros profissionais devem notificar os pais quando a criança apresentar os sintomas citado acima; 

• Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança doente fique em casa, a fim de evitar a transmissão da doença.